O fato de eu querer costurar a boca dele com seus dois olhos dentro não me torna tão malvado assim. Mesmo que com uma agulha em alta temperatura e linha com cerol. Assim, seria difícil ele ‘falar’ em libras ou pantomima o que havia dito esse tempo todo. Amputaria seus dedos por garantia, mas substituiria por lápis com tabuada – para deixar uma aparência menos hostil. E também o enfeitaria com um colar fixo de alfinetes milimetricamente dispostos ao redor do pescoço. Ah, essas leis, essa moral, a cadeia... Se não fosse isso já teria feito e rido tanto. Estaria morto, mas satisfeito. Por isso, terei que esperar o fim do mundo chegar de fato, porque, como vês, em minha mente ele acontece o tempo todo. Às vezes somos questionados com questões que nos fazem refletir sobre o que faríamos se o mundo acabasse amanhã. Mas um dia é muito pouco. Tem crueldades que duram mais de um dia. Não dá tempo! Esse aviso, alerta, ou nesse caso, conselho que circula por aí dizendo que o mundo acabará em 2012 é proveitoso. Um Carpe Diem eufêmico. Mas infelizmente, na minha lista de coisas-apocalípticas-para-fazer constam na maioria itens que mexerão com a moral a que me foi atribuída e com as leis. Eu seria preso e não poderia completar a lista, nem veria a claridade do fim do mundo pelas lentes de um rayban ao lado de um mendigo. O mundo atual não me deixa fazer tudo a tempo, porque antes do mundo poder acabar as leis deveriam virar ficção antes. Daí então, eu poderia ‘me atirar na orgia’ e o próprio mundo acabaria antes do prazo.
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5 comentários:
vc quer acabar com minhas vistas, porra?
ah, e fui eu que te fiz essa pergunta né? wishlist antes de morrer e pans?
velho, vc é mal
eu achava q vc era bonzinho e pra casar
Do jeito q ta o mundo ..
foi o merecimento pior pensado por alguém, e a
coisa melhor e feliz de um fim de mundo pra fazer!
CORRETO.
Profundo... Senti um...
vontade de acabar o mundo, desejo de tecer a sua volta uma bela ficção, morrem pessoas todo dia, às vezes intoxicadas com os próprios peidos. Como seria bom morrer numa catástrofe de proporções globais, que bela sorte, morrer numa grande inundação, devorado por uma gigantesca onda ou explosão, ou morrer numa queda de avião, lúcido até o último segundo, a sensação de um mergulho na morte, que delícia! Um brinquedo que só se brinca uma vez.
Só os verdadeiros reis morrem em êxtase.
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